Sobre o ódio
António Gil • Facebook • 2023.10.04 - 01:20
É o mais perigoso dos combustíveis. Embora ultimamente os falsos verdes acenem com a ameaça dos combustíveis fósseis (serão mesmo fósseis? nem sobre isso há nenhuma certeza absoluta. É bem possível que o nosso planeta, produtor de tantos fenómenos mal estudados e mal compreendidos (erupções vulcânicas, radiações (sim, a descoberta da energia nuclear pode ser recente mas não há cientista nenhum digno desse nome capaz de negar que a radioactividade precedeu em milhões de anos tais descobertas, ela sempre existiu, mesmo entre rochas de granito, onde o radão marca sua presença).
Todos os combustíveis no seu processo de combustão produzem resíduos. CO2 no caso da madeira, do carvão. petróleo ou gás. Dizem-nos que esse é o mal supremo. Não concordo, o ódio é pior.
O ódio é o único combustível que conheço que se reproduz. Ele queima para produzir mais ódio, não qualquer outro gás. É por isso e não por outras razões que a nossa espécie e tantas outras enfrentam a possibilidade da extinção.
Curiosamente (nem tanto) as almas adolescentes deste mundo sempre à espreita do milenarismo catastrófico, sigam elas os sermões de Santa Greta ou outro credo, nunca dedicam seu tempo avaliando os estragos das várias guerras promovidas pelos aparatos militares ocidentais. Vejam como ignoraram olimpicamente o maior atentado ao meio ambiente das últimas décadas: as explosões dos nordstreams.
E tais atentados nem sequer ocorreram em partes ignotas ou remotas (para os europeus, quero dizer) do mundo. Não, eles ocorreram naquilo que podemos bem designar pelo espaço vital europeu. Mas os media ocidentais não querem falar disso e portanto ninguém falará disso, mesmo quando nos empurram, goela abaixo, o perigo que o metano produzido pelos peidos das vacas significam para o aquecimento global.
O ódio explica isso. Ele multiplica-se e produz mais ódio. O ódio é o combustível em que o ocidente colectivo aposta para se manter à tona, diante do afundamento. Em vão procuraremos algum ‘activismo’ que queira acabar com esse perigo. O CO2 e os peidos das vacas, dizem-nos são os grande perigos que enfrentamos. E a este impulso suicida que pode produzir uma guerra termo-nuclear que nos aniquilará a todos (e a outras espécies) eles chamam a ‘agenda verde’.
Os ‘maduros’ que engolem a ‘agenda verde’ não são maduros. Estão podres. Devem cair para que haja futuro neste nosso planeta. Eles e elas (e não o CO2) envenenaram a atmosfera (incluindo a mediática), os solos e as águas a tal ponto que já não há alternativa e, como eles dizem, a questão cada vez mais se torna ‘ou eles ou nós’. Não há, mais, do meu ponto de vista lugar para ‘eles’. Eu não quis que fosse assim, isto foi-me imposto.
António Gil • Facebook • 2023.10.04 - 01:20 • tem comentários
FIM