Racialismo
Brasil copia o pior do Racialismo Americano
Uma ilustração da obra de H. Strickland Constable Ireland from One or Two Neglected Points of View mostra uma suposta semelhança entre características “Irlandesas Ibéricas” e “Negras” em contraste com as superiores características “Anglo-Teutónicas”.
A legenda que acompanha a figura diz: «Acredita-se que os Ibéricos tenham sido originalmente uma Raça Africana, que há milhares de anos se espalhou, através da Espanha, pela Europa Ocidental. Os seus restos mortais são encontrados em túmulos, ou locais de sepultamento, em diversos locais desses países. Os seus crânios são do tipo prognato baixo. Eles vieram para a Irlanda e misturaram-se com os nativos do Sul e do Oeste, eles próprios supostamente de tipo inferior e descendentes de selvagens da Idade da Pedra, que, em consequência do seu isolamento do resto do mundo, nunca tinham sido derrotados na saudável luta da vida e, assim, abriram caminho, de acordo com as leis da natureza, para raças superiores.»
Racialismo é a convicção de que a espécie humana se divide naturalmente em raças, raças essas que correspondem a categorias biológicas ostensivamente distintas.
O Racialismo, foi no passado designado por Racismo Biológico, ou por Racismo Científico, designações actualmente abandonadas por se ter concluido que não existem, biológica e cientificamente falando, Raças Humanas, ou, dito de outro modo, por se ter concluido que o conceito de Raça Humana é cultural, não é biológico.
Brasil copia o pior do Racialismo Americano
Alexandre Garcia • Jornal da Besta Fubana • 25 de abril de 2023
“A batalha dos Guararapes”, de Victor Meirelles: Em 1648, portugueses, africanos e índios se uniram para expulsar os holandeses do Brasil
Antes de viajar, o presidente Lula sancionou uma lei aprovada pelos nossos representantes e publicada no Diário Oficial de segunda-feira, dia 24; portanto, já está em vigor. Ela altera o chamando Estatuto da Igualdade Racial, mas é exatamente o contrário, ela nos divide. Isso porque faz o IBGE gravar qual é a nossa raça e qual é a nossa etnia, e as empresas têm de colocar na ficha do empregado qual é a raça dele, por exemplo.
Eu não sei como é que vão descobrir isso, porque os exames que têm sido feitos aleatoriamente no Brasil, com sangue de brasileiros, mostram que nós somos uma mistura insuspeitada. Há quem ache ser sueco, mas é asiático, é africano… Nós somos uma grande mistura, uma bendita mistura que deu certo, que pegou o melhor de todas as genéticas sanguíneas da África, da Ásia, da Europa, do Oriente Médio, do continente brasileiro, da América do Sul… mas agora vamos ter de escrever de que raça nós somos. Isso é racismo, é cópia dos americanos, é papagaiada, é macaquice que adoramos copiar do neomarxismo americano.
E para que isso? Para dividir, muito simples. Divide et impera – “divide e subjuga”, porque a divisão enfraquece uma nação unida, acaba com a união de todos, como a união que tivemos para expulsar os holandeses. Índios, africanos e portugueses se uniram em brasileiros para expulsar os holandeses, formaram o exército brasileiro em 1648, e assim tem sido. Eu passei toda a minha mocidade sem notar que tínhamos cores diferentes, mas agora não, estão impondo isso. E, com toda essa ênfase nas aparências, esquecem o verdadeiro valor, que é o caráter da pessoa, o seu conhecimento, a sua capacidade de agir, os seus méritos em tudo, e não a aparência. A aparência é só a casquinha, o mínimo. É incrível, mas foi a lei que nossos representantes fizeram.
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Lula termina uma passagem muito esquisita por Portugal
O presidente da República está saindo de Portugal para a Espanha. A passagem dele por aqui foi muito estranha, nas entrevistas que deu atrapalhou-se na língua, fingia até que não entendia português quando não queria responder, e tiveram de criar uma série de agendas, como troca de condecorações e prêmios, para justificar essa permanência dele aqui em Lisboa.
As duas nações têm de viver muito próximas. Portugal é a porta aberta da Europa para o Brasil e está sendo uma grande porta aberta para brasileiros que vêm trabalhar por aqui, mas também houve a reação do partido Chega, que não quis saber de alguém com a biografia de Lula em Portugal e se manifestou com toda a força contra a presença do presidente do Brasil.
Também por aqui repercutem as imagens do Palácio do Planalto que foram pouco a pouco reveladas no Brasil, e que deixaram todo mundo intrigado para saber o que foi que realmente aconteceu, aumentando a necessidade de deputados e senadores investigarem. Foi algo grande demais para se deixar nas mãos de uma delegacia de polícia ou da Procuradoria-Geral da República.
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Roque Cunha em 25 de abril de 2023 às 08:36 disse:
Tô lascado Alexandre. Da parte materna, minha bisavó tinha sobrenome Brumhawer e meu bisavô era um índio Aymará. Meu avô era descendentes de potiguaras que lutaram na Guararapes. Meu bisavô paterno ficou livre quando tinha 17 anos e minha bisavó era emigrante dos Açores com olhos azuis. Afinal de contas que catzo eu serei com essa nova papagaiada lulo-petralha?
Original aqui.
FIM