O Grande Fosso
Por António Gil, às 02:47 de 17 de Abril de 2021. Original aqui.
Depois de termos achado que tínhamos visto tudo, quanto ao divisionismo (o de raça, o de género e o geracional) surgiu mais este: o dos que “seguem a ciência” e seu “consenso” obtido não se sabe em que reunião ou evento, e os “negacionistas”, termo amplo para qualificar quem te diz “tem cuidado com a narrativa oficiosa”.
Este realmente é transversal: é uma linha vermelha que de facto separa as pessoas, mesmo dentro de cada partido, independentemente de sexo, “raça”, ou crença religiosa.
É um “golpe perfeito”, engendrado pelos mestres do discurso, que são os senhores do mundo, os donos disto tudo.
Nos policiais clássicos (Agatha Christie, Simenon e outros) normalmente o criminoso era a pessoa a quem o crime mais aproveitava (a velha questão latina: cui bono?)
Os mestres do discurso moderno porém, obliteraram tudo isso: apostados em lançar jovens contra velhos, brancos contra negros, mulheres contra homens, gays contra heteros e trans contra gays e heteros, criaram uma put@ de confusão tal em que já ninguém sabe de que terra é, nem sequer se tem algum sentido de pertença a algo mais vasto que seu pobre ego.
Isto, pelo menos, no ocidente. Há sociedades na vasta Ásia que não sucumbiram ao bordel e, olhando para ele, não reconhecem o oxidente como modelo!
Espantoso mesmo, para mim, é ver tanta gente no oxidente que se proclama tão defensora da natureza e que, mesmo assim, a nega, quando se trata de sexo biológico, bloqueadores da puberdade, va.cinas em massa (mal e porcamente testadas).
Isto vai correr mal, deste lado do globo. Just saying, como dizem alguns e algumas iluminad@s. As contradições acumulam-se e não são mais possíveis de gerir.
FIM