A insurreição islâmica em Moçambique é um conflito em curso na província de Cabo Delgado, em Moçambique, entre militantes islâmicos que pretendem estabelecer um Estado islâmico em Moçambique e as forças de segurança moçambicanas. O conflito também inclui os ataques contra civis. Suspeita-se que grupos de bandidos armados tenham também aproveitado a confusão a seu favor.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta página foi editada pela última vez às 04h49min de 4 de abril de 2021.

The Insurgency in Cabo Delgado is an ongoing conflict in Cabo Delgado Province, Mozambique, mainly fought between Islamist militants attempting to establish an Islamic state in the region, and Mozambican security forces. Civilians have been the main targets of attacks by Islamist militants. The main insurgent faction is Ansar al-Sunna, a native extremist faction with tenuous international connections. From mid-2018, the Islamic State of Iraq and the Levant (ISIL) has allegedly become active in northern Mozambique as well, and claimed its first attack against Mozambican security forces in June 2019. In addition, bandits have exploited the rebellion to carry out raids. The insurgency is thought to be intensifying, as in the first half of 2020 there were nearly as many attacks carried out as in the whole of 2019.
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O Moçambique é
a Nova Frente na “Guerra ao Terror” dos EUA

A insurgência do Ansar Al-Suna, em Cabo Delgado, levou o governo moçambicano a uma dura e sangrenta guerra antiterrorista. Sem sucesso, Moçambique agora pede ajuda aos EUA que já enviaram forças especiais para a região. Mas o interesse principal dos EUA, na verdade, é combater a influência chinesa nessa parte da África e impedir a integração dos países da região na Iniciativa Cinturão & Rota.

Andrew Korybko • Nova Resistência • 04 de Abril de 2021

Muitos observadores perderam a designação, no início de março, do “Al Shabaab” moçambicano, pelos EUA, como uma organização terrorista global afiliada ao ISIS e seu subsequente envio de cerca de uma dúzia de Boinas Verdes ao país para ajudar os militares nacionais em suas operações antiterroristas, mas este desenvolvimento sinaliza que o Estado sul-africano se tornou a mais nova frente na “Guerra Global contra o Terror” dos EUA.

A mais nova frente dos EUA em sua “Guerra Global contra o Terror” foi oficialmente aberta no estado sul-africano do Moçambique após a designação pelo Departamento de Estado, no início de março, do “Al Shabaab” do país como uma organização terrorista global filiada ao ISIS e o subseqüente envio de cerca de uma dúzia de Boinas Verdes para ajudar as forças armadas nacionais em suas operações antiterroristas. Muitos observadores perderam esses desenvolvimentos, talvez por estarem muito ocupados prestando atenção às últimas reviravoltas do que descrevo como a Guerra Mundial C, ou a tentativa descoordenada do mundo de conter a COVID-19, que catalisou processos de mudança de paradigma de amplo espectro em todas as esferas da vida. Eu adverti em setembro passado que “Moçambique pode exigir assistência militar estrangeira para limpar o seu caos causado pelas guerras híbridas” depois que ficou claro que o país não poderia enfrentar esta tarefa urgente por si só, nem seus parceiros militares privados contratados (PMC) foram suficientemente capazes para este fim. Essa previsão acabou se concretizando em março.

Texto integral aqui.

Mozambique’s The Newest Front
In The US’ So-Called Global War On Terror

Many observers missed the US’ designation in early March of Mozambique’s “Al Shabaab” as an ISIS-affiliated global terrorist organization and its subsequent dispatch of roughly a dozen Green Berets to the country to aid the national military in its counter-terrorist operations, but this development signals that the Southern African state has importantly become the newest front in America's “Global War On Terror”.

Andrew Korybko • OneWorld • March 30, 2021

The US’ newest front in its “Global War On Terror” has officially opened in the Southern African state of Mozambique following the State Department's designation in early March of the country's “Al Shabaab” as an ISIS-affiliated global terrorist organization and the subsequent dispatch of roughly a dozen Green Berets there to aid the national military in its counter-terrorist operations. Many observers missed these developments, perhaps because they were too busy paying attention to the latest twists and turns of what I describe as World War C, or the world's uncoordinated attempt to contain COVID-19 which catalyzed full-spectrum paradigm-changing processes across every sphere of life. I warned last September that “Mozambique Might Require Foreign Military Assistance To Clean Up Its Hybrid War Mess” after it became clear that the country couldn't tackle this pressing task on its own, nor were its previously reported private military contractor (PMC) partners able to sufficiently assist it to this end. That prediction ultimately came to pass in March.

Full text here.

FIM • END