Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Geopolítica e Política

Lusa - Lusística - Mundial

Geopolítica e Política

Lusa - Lusística - Mundial

Opressão

30.10.23 | Duarte Pacheco Pereira

Memorial da Praça Lubyanka

Monumento em homenagem às vítimas da opressão política na URSS, em frente ao antigo quartel-general da KGB, em Moscovo.

Opressão é o efeito negativo experimentado por pessoas que são alvo do exercício cruel do poder numa sociedade ou grupo social. Está particularmente associado ao nacionalismo e sistemas sociais derivados, onde a identidade é construída por antagonismo aos outros. O termo deriva da ideia de ser “esmagado”.
Opressão. Wikipédia. Página foi editada pela última vez às 21h25min de 16 de abril de 2023.

 

 

Celina Portella, Fotonovela da opressão, 2018.

Celina Portella, Fotonovela da opressão, 2018.

 

Opressão: os três fatores básicos


Em 1968, Donald Noel desenvolveu uma estrutura teórica baseada em sistemas para explicar a origem da estratificação étnica. Ele afirmou que a estratificação étnica era o produto de três forças interactivas: (1) competição por recursos, ou alguma forma de exploração de um grupo por outro; (2) poder desigual; e (3) etnocentrismo – “a visão das coisas em que o próprio grupo é o centro de tudo, e todos os outros são dimensionados e classificados com referência a ele”. Embora sua teoria abrisse espaço para considerações psicológicas, eles foram colocados no contexto das forças estruturais. O valor da teoria de Noel não é apenas a ligação íntima da motivação material com questões de poder e sistemas de crença, mas também a destilação de forças sociais complexas e interdependentes em um modelo compacto e prontamente compreendido.

O modelo de Noel será revisto um pouco nesta análise da opressão de humanos e outros animais com um dispositivo teórico de três frentes que acentua o que muitos sociólogos e activistas da libertação passaram a considerar como o contexto económico da maioria dos episódios de competição e exploração. Além disso, nesta análise, a consideração do poder desigual será focada em grande parte no uso dos vários poderes que estão investidos naqueles que controlam o estado. Finalmente, o conceito de etnocentrismo será expandido para incluir um sistema maior de controle ideológico.

Como veremos nos capítulos seguintes, essa versão modificada da teoria de estratificação étnica de Noel – que será referida daqui em diante como a teoria da opressão – tem aplicação substancial à opressão de outros animais. O factor motivador – a busca do interesse próprio económico – é facilmente aplicado ao deslocamento humano, exploração e extermínio de outros animais à medida que a sociedade humana se expande. Primeiro, os humanos competem com outros animais por recursos económicos, incluindo o uso da terra. Em segundo lugar, a exploração de outros animais serve numerosos fins económicos para os animais humanos, fornecendo fontes de alimento, energia, roupas, móveis, entretenimento e ferramentas de pesquisa. No entanto, vamos ver nos capítulos que se seguem que tal exploração serviu principalmente para melhorar a vida e a sorte de uns poucos a um custo considerável para muitos.

Essa teoria também aponta para a importância do poder. Um aspecto importante do poder é a capacidade de um grupo exercer sua vontade contra outro, independentemente da resistência. Abusos de poder são vistos ao longo da história, pois vários grupos humanos criaram armas e técnicas para dominar outros animais e para os deslocar, controlar, capturar, explorar ou exterminar. A forma mais concentrada de poder durante a maior parte dos últimos dez mil anos foi o estado.

Finalmente, o condicionamento ideológico é o terceiro requisito essencial para os arranjos sociais opressivos. Opressão requer racionalização e legitimação; isto é, deve parecer a coisa certa a fazer, tanto ao grupo opressor quanto aos olhos dos outros. Um conjunto de ideias que desvaloriza todo um grupo – uma ideologia, como o racismo, o sexismo ou o especismo – é, portanto, construído socialmente. Essa ideologia fornece explicações e apoio para o desenvolvimento e a perpetuação de instituições sociais profundamente enraizadas na eliminação ou exploração do grupo oprimido. Além disso, a ideologia que justifica a acção é promulgada em todo o sistema social, a fim de obter aceitação pública e reduzir a dissensão. Com o tempo, essas ideias socialmente construídas passarão a ser aceitas como reais e verdadeiras, e a posição “inferior” ou “especial” do grupo oprimido será vista como a ordem natural das coisas, promovendo o etnocentrismo e o antropocentrismo.

Esses três fatores são necessários para o desenvolvimento e a perpetuação da opressão de seres humanos e outros animais:
  Fator 1 – Exploração económica / concorrência
  Fator 2 – Poder desigual, em grande parte investido no controle do estado
  Fator 3 – Controle ideológico

De um modo geral, então, os humanos tendem a dispersar, eliminar ou explorar um grupo que eles percebem ser diferente de si mesmos (um grupo externo ou o “outro”) quando é de seu interesse económico fazê-lo. Em seguida, o grupo opressor deve ter o poder de subordinar membros do grupo em risco. Embora a força física seja a chave para essa subordinação, essa força geralmente é investida em parte no controle político. Aqueles que exercem o controle político exercem o poder do Estado, com a capacidade de fazer e aplicar a lei. Finalmente, a manipulação ideológica alimenta atitudes preconceituosas e actos discriminatórios que ajudam a proteger e manter arranjos económicos e sociais opressivos. Tais arranjos são feitos para parecerem naturais, tornando a opressão invisível para aqueles que gozam de privilégios e que obtêm algum benefício de tal opressão. A teoria da opressão é apresentada graficamente na figura abaixo.

Figure 1.1 Theory of Oppression

Tradução da Figura 1.1 – Teoria da Opressão ( a l g o r i t m o ):
1.
Dispersão, eliminação ou exploração económica e elitista do “outro”
2.
Arranjos sociais desenvolvidos com base em tratamento opressivo e apoiados pelo poder estatal
3.
Construção e propagação de ideias que desvalorizem os oprimidos; ideologias são criadas (racismo, sexismo, especismo)
4.
O preconceito é cultivado e a discriminação torna-se comum
5.
A opressão é “naturalizada” e o status quo é preservado
6.
Volta ao ponto 1 e repete


Esse modelo baseia-se na suposição de que o tratamento opressivo de grupos inteiros é um fenómeno sistémico, não redutível a explicações individualistas, como preconceito ou tendências inatas à violência. Essa perspectiva está fundamentada em uma síntese de várias ideias macro e microssociológicas, que serão ampliadas com alguns detalhes à medida que avançarmos. Significativamente, enquanto este modelo descreve a opressão sistémica como ocorrendo de maneira linear, na realidade os vários aspectos do sistema são interdependentes e operam mais ou menos simultaneamente. As influências recíprocas, no entanto, não são inteiramente simétricas, devido à influência primária das considerações materiais e económicas. A teoria da opressão servirá como um filho da “bússola causal” para guiar nosso exame da opressão sistémica e emaranhada dos seres humanos e outros animais.

Uma última nota sobre este modelo teórico está em ordem antes de prosseguirmos. Embora os modelos teóricos sirvam para iluminar a compreensão de fenómenos sociais complexos, eles também podem mascarar ligações complexas. No caso da teoria da opressão, por exemplo, a desvalorização ideológica e os usos de poderes desiguais são motivados, em grande medida, pelas circunstâncias materiais, podem ser reduzidos – criando possibilidades de aumento da tolerância – quando a opressão de um grupo desvalorizado não serve mais ao interesse dos opressores, como é o caso, por exemplo do lobo cinzento nos Estados Unidos. Os seres humanos atacaram os lobos “uma guerra implacável” com “rifles, armadilhas e venenos por mais de trezentos anos”. Amigos humanos dos lobos e seus muitos apoiadores, entre o público em geral que não mais percebem o lobo como uma ameaça económica, estão alimentando seu retorno em vários estados ocidentais.

Pode, por outro lado, ocorrer o crescente descrédito ideológico de um grupo já desvalorizado e a expansão do uso tirânico de poder, o que resultará em opressão, quando novas oportunidades para a busca exploradora do interesse próprio surgirem. Isso foi visto, por exemplo, na Alemanha no início do século XX, depois de os judeus europeus terem alcançado um grau de aceitação e integração social. A desorganização económica e social após a Primeira Guerra Mundial levou a um bode expiatório, uma forma de exploração, e os judeus europeus enfrentaram uma opressão crescente e implacável, com consequências catastróficas.

Os sistemas sociais humanos não são fixos em pedra, e as motivações económicas específicas para a opressão – e arranjos e ideias sociais resultantes – estão sujeitas a mudanças. É aqui que encontramos a esperança e a perspectiva de transformação social.

Trecho do livro Animal rights/human rights: entanglements of oppression and liberation (Direitos Animais/Direitos Humanos: enredos de opressão e libertação) – Lanham, Md. : Rowman & Littlefield, c2002 xv, 269 p. ; de David Nibert.


Fonte: Opressão: os três fatores básicos. Vegpedia. Sem data. Recuperado e ligeiramente adaptado às 07:57 de 30 de Outubro de 2023.

 

O ciclo da opressão

O ciclo da opressão

 

 

 

 

 

 

 

FIM

 

The Mosque and the Temple

18.10.23 | De Situ Orbis

Temple Mount Al-Aqsa and Dome of the Rock Aerial View - November 15, 2013

Temple Mount, Al-Aqsa Mosque and Dome of the Rock (Aerial View, November 15, 2013)

 

‘Al-Aqsa Flood’:

The surprise is that some are surprised


The cry for Al-Aqsa resonated across the entire Islamic sphere. Why did the West not get it?

Alastair CrookeAl Mayadeen EnglishOctober 08, 2023 at 21:21

Operation Al-Aqsa Flood has caught “Israel” and the US by complete surprise. Americans are calling it ‘Israel’s Pearl Harbour’ moment (and an attack on America too). Nikki Haley (running for election) is succinct: To Netanyahu: “Finish them”.

Al-Aqsa Flood is held to be “Israel’s” greatest ‘intelligence failure’. Maybe so, but if Israeli and American intelligence did not see the attack coming, it is because of their Western mechanical, literal way of thinking. If I, and probably thousands of Al Mayadeen readers, broadly knew that this was in the works (but not of course, of its operational details), why was “Israel” blind to it?

The writing was clearly written on the wall. Two years ago, a missile campaign was unleashed from Gaza on “Tel Aviv” in response to the Temple Mount Movement’s religious zealotry and invasion of Al-Aqsa mosque.

‘Al-Aqsa Flood’: The surprise is that some are surprised.

Palestinians rallied to the call to safeguard the Holy Mosque. It was not just Hamas; it was West Bank Palestinians and (for the first time, too, 1948 Palestinians who have Israeli passports) who all rose up to protect Al-Aqsa. Just to be clear, the rallying cry was not for Hamas; it was not for Palestinian nationalism. It was for Al-Aqsa – an icon that goes to the heart of what it is to be Muslim (Sunni or Shi’a). It was a cry that resonated across the entire Islamic sphere.

Did the West not get it? Apparently not. It was right under their nose, but super high-tech Intel doesn’t do symbolic meaning. That was true for the 2006 Lebanon war too, by the way; “Israel” could not grasp the symbolism of Hezballah’s ‘Karbala’ stand.

In the intervening period, “Israel” has shattered into two equally weighted factions holding to two irreconcilable visions of “Israel’s” future; two mutually opposing readings of history and of what it means to be Jewish.

The fissure could not be more complete. Except it is. One faction, which holds a majority in parliament, is broadly Mizrahi – a former underclass in Israeli society; and the other, largely well-to-do liberal Ashkenazi.

So, what has this to do with Al-Aqsa Flood? Well, the Right in Netanyahu’s government has two long-standing commitments. One is to rebuild the (Jewish) Temple on ‘Temple Mount’ (Haram al-Shariff).

Just to be clear, that would entail demolishing Al-Aqsa.

The second overriding commitment is to the founding of “Israel”, on the “Land of Israel”. And again, to be clear, this (in their view) would entail clearing Palestinians from the West Bank. Indeed, the settlers have been cleansing Palestinians from swaths of the West Bank over the past year (notably between Ramallah and Jehrico).

On Thursday morning (two days preceding Al-Aqsa Flood), more than 800 settlers stormed the Mosque Compound, under the full protection of Israeli forces. The drumbeat of such provocations is rising.

This is nothing new. The First Intifada was triggered by (then) PM Sharon making a provocative visit into the mosque. I was a part of Senator George Mitchell’s Presidential Committee investigating that incident. Even then, it was clear that Sharon intended the visit to fuel the fire of Religious nationalism. At that time, the Temple Mount Movement was a minnow; today it has ministers in Cabinet and in key security positions – and has promised its followers to build the ‘Third Temple’.

So, the threat to Al-Aqsa has been building for two decades, and today is reaching an apex. And yet US and Israeli intelligence didn’t see resistance coming, and nor did they see the settler violence building in the West Bank?

What happened on Saturday was widely expected and clearly extensively planned. So what’s next?

It is too early (at the time of writing) to say. Netanyahu says he is recruiting for a major ground operation in Gaza: “The IDF will immediately use all its strength to destroy Hamas’s capabilities. We will destroy them and will forcefully avenge this dark day that they have forced on Israel and its citizens. As Bialik wrote: ‘Revenge for the blood of a little child has yet been devised by Satan’. All of the places in which Hamas is deployed, hiding and operating – in that wicked city: We will turn them into rubble”.

Doing what Netanyahu threatens will not be easy. There are reportedly some 100-200 Israeli hostages held and dispersed across Gaza who will be at risk should “Israel” mount a major ground operation into Gaza. And fighting in urban Gaza will be very costly for the IOF.

At what point might Hezbollah intervene? Is it ‘game on’? We do not know. However, “all resistance combat units throughout Syria and Lebanon have been put on war alert”, according to a Hezbollah statement.

The bottom line is that very likely, “Israel” will try to move to an emergency ‘Unity Government’ – at least for the period of the ‘war’. One aim (strongly advocated in Washington) behind moving to a unity government is to evict the Right from power – but recall that Netanyahu’s only hope of escaping indictment and prison lies with his coalition partners on the Right.

At present, the liberal press are insisting that the lack of forewarning to Saturday stems from the Israeli Mizrahi Right having egregiously “distracted” the security Establishment from their job. The Coalition members, however, will probably point out that any failure predominantly was in the hands of the Ashkenazi security High Command.

A Unity Government perhaps, but the underlying internal Israeli rupture will not vanish.

 

 

Model of the 3rd Temple

 

Third Temple Architecture


Our team of architects is responsible for the preparation of plans for the Third Temple.

They honor the prophecy of Ezekiel, based on the comments of Rashi, along with those of the Vilna Gaon, Malbim and Ramchal. Each of whom clarified and made accessible Verses 40-47 of the Book of Ezekiel.

These programs take into account the latest techniques, especially in terms of environmental protection and the latest standards.

These plans will be deposited by the Jerusalem Municipality, once the Temple Mount is released from the buildings that currently exist on it.

Afterwards, the Ministry of the Interior Committee will approve the Municipality plans and approve construction (District Committee). Our lawyers defend the project before the Municipality, the Ministry of the Interior and the Supreme Court.

The exact model of the Third Temple is already prepared and was created on a scale of 1/50. It can be viewed at the Visitors Center that will open its doors in Jerusalem in 2025.

The square building, which is 150 meters long and 150 meters wide, and of varying heights, can be seen throughout Jerusalem.

Construction will begin once these plans receive approval from the Jerusalem Municipality (Building Permit).

The future development plans of the Jerusalem municipality to receive visitors from around the world are already prepared. Additionally, preparation of road maps, electrification, trams and all roads are currently ongoing.

Original retrieved October 18, 2023 at 11:00.

 

 

Red Heifer Boost

 

The Red Heifer!


The ashes of the red heifer, essential for the renewal of the Divine service in the Holy Temple, is one of the Torah’s most fascinating and mysterious commandments. In our brand new in-depth entry, learn what constitutes “a perfectly red unblemished cow,” how the ashes are made and how they are applied, the history and the mystery of the red heifer, and current efforts to raise a red heifer. Beautifully illustrated and extensively footnoted!

Original retrieved October 18, 2023 at 14:00.

 

 

 

 

 

 

 

END

 

Los Radanitas

06.10.23 | De Situ Orbis

Mapa que muestra la red comercial de los Radanitas, ca. 870

Mapa de Eurasia que muestra la red comercial de los radhanitas, c. 870,
como se informa en el relato de ibn Khordadbeh en el Libro de los Caminos y Reinos.

 

Los Radhanitas o Radanitas (en hebreo, רדהני / Radhani (singular) ou רדהנים / Radhanim (plural) ; en árabe, الرذنية / Ar-Raḏaniyya) eran comerciantes judíos de la Edad Media. Dominaron el comercio entre el mundo cristiano y el musulmán entre 600 y 1000 de la era cristiana. Las rutas comerciales abiertas bajo el Imperio romano siguieron siendo utilizadas durante este período en gran parte gracias a los esfuerzos de estos mercaderes. Su red comercial cubría la mayor parte de Europa, África del Norte, el Cercano Oriente, Asia Central y una parte de la India y de China. Se desconoce si el término, que es usado únicamente por algunas fuentes directas, se refiere a una corporación específica, a una casta o si se trataba de un término genérico para designar a los comerciantes judíos que practicaban el comercio transeuroasiático. 

Radhanitas. Wikipedia. Página editada por última vez el 18 feb 2021 a las 14:33.

 

 

 

¿De donde procedian los “Eslavos” cordobeses?


Los “Eslavos” cordobeses.jpgLa denominación de “Eslavo”, que tiene que ver con esclavo, se refiere a los habitantes del nordeste de Europa, lo que hoy es Rusia, Polonia, Bielorrusia, Ucrania, Eslovaquia, Eslovenia, Croacia y Serbia. En la edad media los alemanes los esclavizaban y crearon toda una corriente comercial de esclavos desde Praga a Córdoba. 

A los esclavos que iban a ingresar en un Harem (eunucos) se les castraba, parece ser que los que llevaban la industria de la castración eran los Judíos de Verdun y Lucena, desde esta ultima villa los distribuían a toda Andalucía, donde eran muy apreciados para el servicio domestico, pues no constituían peligro para las mujeres. 

El mayor numero de eslavos pasaron a ser soldados, incluso formaron la primera guardia del Califa.

Algunos llegaron a alcanzar puestos de importancia en la corte Omeya, también muchos se hacían ciudadanos al ser liberados de su dependencia. Era corriente que algunos potentados árabes se casaran con mujeres rubias del norte, a las que se las llamaban “Salabas”, Abderraman III era rubio y con los ojos azules porque su madre era una de ellas.

— José Manuel Molina • Enigmas de Cordoba • martes, 8 de febrero de 2011 en 5:03

 

 

 

Los Saqaliba


El término saqaliba (en árabe: صقالبة, sg. Siqlabi) hace referencia a los esclavos cristianos,​ particularmente a los mercenarios en el mundo árabe medieval del norte de África, Sicilia y al-Ándalus. El término árabe, con variantes como saqlab, siklab y saqlabi, procede de la palabra griega Σκλαβηνοί Sklavinoi, que designaba al pueblo de los esclavenos.

Boleslau II da Boêmia acusado/ Escena de las puertas de Gniezno

El obispo San Adalberto de Praga (c. 956 – 997) acusa al príncipe checo Boleslao II el Piadoso (c.920 – 999) y a los comerciantes judíos radanitas (figuras con tocados) de comerciar con esclavos cristianos.
Escena de las Puertas de Gniezno.

El cronista árabe Ibn al-Faqih escribió que había dos tipos de saqaliba: aquellos con piel oscura y pelo negro que vivían en las costas y aquellos con piel clara que vivían en el interior. Era típico del mundo árabe la distinción étnica entre los grupos de eslavos.

Había varias rutas comerciales de comercio de esclavos y con eslavos en el mundo árabe: a través del Asia Central (mongoles, tártaros, kazajos, etc.). A través del Mediterráneo (Constantinopla) por el centro y oeste de Europa (España), y por el norte de África (Marruecos y Egipto). La ruta comercial del Volga y otras rutas europeas, según Ibrahim ibn Ya’qub, las llevaban a cabo mercaderes judíos.

Abd al-Rahman ibn Habid al-Siqlabi, comandante musulmán de al-Ándalus, que en 777 acaudilló una fracasada invasión a la península ibérica en apoyo del Califato Abasí; fue conocido justamente por ese apodo.

— Saqaliba. Wikipedia. Página editada por última vez el 24 jun 2020 a las 20:01.

 

 

 

Los Radanitas Jázaros y la Usura

 

Nummus nummum parere non potest
(Aristóteles, Ética a Nicómaco)


Se ha vuelto muy común decir en los últimos años que una cierta facción judía de origen jázaro se habría hecho muy poderosa después de siglos de prestar dinero. Estas afirmaciones parten del supuesto de que la mayoría de los judíos vienen del antiguo kanato de Jazaria, que se convirtió al judaísmo con tal de no ser sometido por sus vecinos cristianos y musulmanes. Esta tesis se hizo muy famosa debido al libro La decimotercera tribu (1976) de Arthur Koestler, quien sostiene que los judíos asquenazíes europeos no descienden de los antiguos israelíes, sino de los turcos jázaros que se convirtieron al judaísmo en el siglo VIII y que luego estos emigraron a Europa Oriental en los siglos XII-XIII, cuando el imperio de Jazaria colapsó. Esta teoría de la ascendencia asquenazí de muchos judíos se ha hecho muy popular, pero no es aceptada por todos los expertos en la materia.

Kaganato Jázaro (650-850)

Kaganato Jázaro (650-850)

El conocido historiador ruso Lev Nikolaevič Gumilëv ha sido uno de los críticos más acérrimos del papel que desempeñaron los judíos jázaros en la historia de Rusia. Sin duda sus opiniones han sido muy influenciadas por su maestro, Mijaíl Artamonov (Historia de los jázaros, 1962). Gumilëv, a su vez, ha influido al crítico literario Vadim Kozhinov.

Los judíos llegaron al territorio de Jazaria en dos oleadas distintas. La primera oleada es de los siglos V y VI, cuando llegaron judíos karaítas procedentes de Persia. La segunda oleada consistió en judíos procedentes de Bizancio en los siglos VIII y IX, los cuales conocían muy bien el Talmud. Los judíos se dividían en karaítas y rabinos en el siglo IX, siendo estos últimos seguidores ortodoxos de las enseñanzas talmúdicas que habían huido primero a Bizancio y luego llegaron a Jazaria debido a la persecución que sobre ellos desató el papa León III (795-816), quien intentaba convertirlos por la fuerza al cristianismo. Hubo otro grupo de judíos que llegaron a Jazaria y que se especializaba en el comercio internacional a lo largo de la Ruta de la Seda entre Europa y Asia: se trata de los radanitas, cuya presencia en el comercio internacional, desde España hasta China, fue atestiguada en el siglo IX por el geógrafo persa ibn Khordadbeh.

Algunos eruditos atribuyen la conversión de los jázaros al judaísmo debido a la influencia que sobre ellos tuvieron los radanitas [1]. Gumilëv consideraba que los radanitas eran un grupo superétnico muy “diabólico”, ya que el comercio internacional, decía, no beneficiaba a la mayoría de la población, sino que la perjudicaba, y eso se aplicaba tanto a Jazaria como a otros lugares. Eso se debía a que la economía de intercambio natural le proporcionaba a la población local todo lo que necesitaba, mientras que el comercio internacional no. Gumilëv también sostiene que los radanitas comerciaban usando los bienes que les robaban a los países del norte de Europa, sin hablar de que eran muy conocidos por el comercio de esclavos, especialmente de eslavos.

Gumilëv afirma que los radanitas se infiltraron dentro de la nobleza turca jázara mediante el casamiento con sus mujeres, pero la descendencia de estos matrimonios mixtos terminó en segundo plano, por lo que la mayoría emigró a Crimea, donde profesaban el karaísmo. En cambio, los hijos que tenían dos padres judíos fueron socialmente muy relevantes y eran conocidos por ser los únicos que tenían acceso a los estudios talmúdicos. El historiador ruso sostiene que el judaísmo fue impuesto a la población, especialmente después del ascenso al poder de Obadia a finales del siglo VIII y principios del IX. Obadai era un judío rico que transformó por completo al kanato e introdujo el judaísmo rabínico, mientras que persiguió de forma violenta a los cristianos, musulmanes y paganos. Sin embargo, parece que en el año 730 el rey jázaro Bulan se había convertido voluntariamente al judaísmo.

Jazaria nunca se recuperó de los ataques del príncipe Sviatoslav de Kiev, quien posteriormente fue asesinado por los nómadas pecenegos durante el asedio de esta ciudad en el 972. Los pecenegos fueron apoyados desde el año 968 por los jázaros. Sviatoslav atacó las ciudades jázaras de Sarkel, su capital Itil y Samandar (c. 964-966) [2]. Itil fue ocupada en el año 980 por los choresmiani y obligada a convertirse al Islam.

Fue en ese momento cuando los judíos radanitas que todavía quedaban se vieron obligados a migrar hacia el oeste, a España y especialmente centro comercial más importante de la península, Córdoba, donde gozaban de mucha protección. Gumilëv dice que el anticristianismo e intolerancia de los radanitas no disminuyó una vez se establecieron en Europa Occidental y que sus interpretaciones del Talmud han dado forma al pensamiento occidental en el último milenio.

El historiador israelí Moshe Gil plantea que el nombre de los radanitas proviene de Radan, que es una región de Irak [4]. Otros investigadores dicen que su nombre procede del árabe ar-Rahdaniya, que significa "los que conocen el camino”, los “trotamundos” o “judíos errantes”. También existe la tesis de que su nombre esta vinculado al río Ródano (Lombard) que era muy frecuentado por los mercaderes que emprendían grandes viajes.

La etimología propuesta por Gil explicaría en gran parte el hecho de que estos judíos fueran acérrimos defensores de las enseñanzas talmúdicas de Babilonia; por otro lado, se sabe que Babilonia siempre tuvo una importante cantidad de judíos desde que estos fueron exiliados en el siglo VI a.C. por Nabucodonosor II, quien destruyó el Templo de Salomón. También se sabe que los judíos babilonios seguían siendo bastante poderosos en el momento en que fue fundado el califato abasí, que duró desde el año 750 hasta el 1258 de nuestra era.

De hecho, durante la época abasí, Bagdad conoció el surgimiento de un gobierno de banqueros dirigido por mercaderes judíos que prestaban dinero al Estado. Viene a la mente la famosa familia Neṭīra, que llevaba el nombre de su fundador, y que era muy conocida durante el siglo IX. Los hijos de su fundador, Sahl e Isḥāq, siguieron los pasos de su padre y financiaron las costosas expediciones militares del califato. Sin embargo, los Neṭīra también fueron apoyados por su suegro Joseph b. Phinehas y su socio Aarón b. Amram, banqueros de la corte del califa al-Muqtadir de Bagdad, que eran considerados los prestamistas más ricos de Mesopotamia y de Persia occidental en aquel período. Como eran los banqueros privados de los gobernantes locales normalmente asumían la función de ser jahbadh, es decir, recaudadores de impuestos estatales y responsables de emitir letras de cambio en nombre del gobierno, además de prestar dinero a largo plazo a la administración del califato. Al mismo tiempo, prestaban dinero a los visires locales para que estos resolvieran sus asuntos privados [5]. Fue así como Bagdad se convirtió en el centro financiera de ese entonces, ya que era uno de los pasos comerciales más importantes de la antigua Ruta de la Seda.

Los radanitas, que eran poliglotas y de origen persa, dominaron el comercio euroasiático (incluido el uso del crédito) entre el mundo cristiano y el islámico durante al menos cuatro siglos, entre el VII y el X, aunque es muy probable que ya desempeñaran este papel en el periodo preislámico. Algunos creen que también fueron los responsables de introducir el papel en Occidente al llevarlo desde China [6]

Tal parece que los radanitas extendían su dominio comercial a lo largo de Francia, Alemania y Polonia en los siglos V y VI; incluso existen pruebas de que ya se encontraban en África, especialmente Tombuctú (Malí), en el siglo VIII. Muchos radanitas huyeron hacia África en el siglo XV debido a la persecución de la Inquisición española. No obstante, la mayoría de ellos se fue a Holanda. De hecho, los judíos sefardíes, especialmente los mercaderes marranos, como la conocida familia Mendes y después Yossef Nasi de Amberes – que se habían hecho ricos gracias al control del comercio de las colonias españolas y portuguesas – trasladaron sus actividades financieras a Holanda cuando se vieron obligados a abandonar la Península Ibérica por el edicto de expulsión de 1492 [7]. Las familias de banqueros marranos se convirtieron en las mayores prestamistas de dinero de las monarquías europeas a finales del siglo XVII y principios del siglo XVIII. Algunos judíos marranos migraron a Londres durante el reinado de Isabel I (1558-1603), pero fue en 1664 y gracias al trabajo del rabino Menasseh ben Israel, un judío portugués que se había trasladado a Ámsterdam, y que apoyó a Oliver Cromwell, Lord Protector de la Commonwealth entre 1653 y 1658, cuando empezaron a llegar en masa. Estos judíos sefardíes, españoles y portugueses fueron los que, a través de Ámsterdam, llegaron a Londres y luego fundaron el Banco de Inglaterra en 1694.

Cuando la influencia napoleónica terminó por someter a Holanda en 1803, el centro financiero de Europa se trasladó de Ámsterdam a Fráncfort. Fue en ese momento cuando el control financiero de la liga anti-napoleónica terminó en las manos de Mayer Amschel Rothschild, judío de la corte de Guillermo I (1743-1821), que era el príncipe elector de Hesse-Kassel [8].

La caída de la dinastía de los Tang en el año de 908, la destrucción del kanato de Jazaria en el 968-969, seguido de las invasiones turcas al Medio Oriente, provocaron una gran inestabilidad y la desaparición casi total de la ruta comercial de la seda. Eso llevo a que aparecieran nuevos actores comerciales en el mercado internacional que ya no se movían por tierra, sino por mar y que giraban alrededor de las ciudades-Estado marítimas italianas de Venecia, Génova, Pisa y Amalfi, financiadas por las nacientes familias bancarias italianas.

Los radanitas se fueron fusionando con los pueblos donde se habían asentado o con otros judíos que también habitaban los territorios donde ellos vivían, especialmente España, por lo que a partir de los siglos XI-XII dejaron de existir como un grupo particular.

Notas:

[1] Enc. of World Trade, “Radanites” 764; si veda anche Pritsak 265.

[2] Aldo C. Marturano, un experto en el medioevo ruso, cita una versión alternativa de esta historia, según la cual “la campaña es una gran mentira que fue incluida dentro de la PTI (Crónica de los tiempos pasados o Crónica de Néstor, siglo XII) y pienso que debemos restarle importancia. Por el contrario, el historiador alemán Marquart dice que esta campaña de Svyatoslav no se llevó a cabo contra los jázaros, sino que fue una expedición punitiva contra ciertos pueblos rebeldes del Volga [...] Svyatoslav sostiene que Itil no pasó por la isla de estos mercaderes ni atacó la isla de Kaghan, ya que el ejército jázaro todavía existía y podía contraatacar”. (Aldo C. Marturano, Càzari e Russi, un’avventura ebraica medievale, Lulu Press, Raleigh 2016, pp.189-190).

[3] V. J. Rossman: Russian Intellectual Antisemitism in the Post-Communist Era. Lincoln, NE: University of Nebraska Press for the Vidal Sassoon International Center for the Study of Antisemitism (SICSA), Hebrew University of Jerusalem, 2002.

[4] Moshe Gil, “The Radhanite Merchants and the Land of Radhan,” Journal of Economic and Social History of the Orient 17, no. 3 (1974): 299-328.

[5] A. Harkavy, Teshuvot ha-Ge’onim, 4 (1887), nos. 423, 548, 552; L. Ginzberg, Geonica, 2 (1909), 87–88; Fischel, Islam, 6–44.

[6] Enc. of World Trade, “Radanites” 764.

[7] Muchos otros judíos ibéricos emigraron a Italia, especialmente a Venecia, y al Imperio Otomano, tras el edicto de 1492, ya que estos lugares eran más tolerantes con la presencia de los judíos.

[8] http://www.jewishencyclopedia.com/articles/2444-banking.

Daniele Dal Bosco • Centro Studi La Runa • 6 marzo 2017
Daniele Dal Bosco (autor) y Juan Gabriel Caro Rivera (traductor) • Geopolitika.RU es • 19 de octubre de 2021

 

 

 

 

 

 

 

 

FIN

 

Sobre o ódio

António Gil • Facebook • 2023.10.04 - 01:20

04.10.23 | Duarte Pacheco Pereira

Sacrifício ao poderoso mídia de massa

O ódio que nos alimenta

 

É o mais perigoso dos combustíveis. Embora ultimamente os falsos verdes acenem com a ameaça dos combustíveis fósseis (serão mesmo fósseis? nem sobre isso há nenhuma certeza absoluta. É bem possível que o nosso planeta, produtor de tantos fenómenos mal estudados e mal compreendidos (erupções vulcânicas, radiações (sim, a descoberta da energia nuclear pode ser recente mas não há cientista nenhum digno desse nome capaz de negar que a radioactividade precedeu em milhões de anos tais descobertas, ela sempre existiu, mesmo entre rochas de granito, onde o radão marca sua presença).

Todos os combustíveis no seu processo de combustão produzem resíduos. CO2 no caso da madeira, do carvão. petróleo ou gás. Dizem-nos que esse é o mal supremo. Não concordo, o ódio é pior.

O ódio é o único combustível que conheço que se reproduz. Ele queima para produzir mais ódio, não qualquer outro gás. É por isso e não por outras razões que a nossa espécie e tantas outras enfrentam a possibilidade da extinção.

Curiosamente (nem tanto) as almas adolescentes deste mundo sempre à espreita do milenarismo catastrófico, sigam elas os sermões de Santa Greta ou outro credo, nunca dedicam seu tempo avaliando os estragos das várias guerras promovidas pelos aparatos militares ocidentais. Vejam como ignoraram olimpicamente o maior atentado ao meio ambiente das últimas décadas: as explosões dos nordstreams.

E tais atentados nem sequer ocorreram em partes ignotas ou remotas (para os europeus, quero dizer) do mundo. Não, eles ocorreram naquilo que podemos bem designar pelo espaço vital europeu. Mas os media ocidentais não querem falar disso e portanto ninguém falará disso, mesmo quando nos empurram, goela abaixo, o perigo que o metano produzido pelos peidos das vacas significam para o aquecimento global.

O ódio explica isso. Ele multiplica-se e produz mais ódio. O ódio é o combustível em que o ocidente colectivo aposta para se manter à tona, diante do afundamento. Em vão procuraremos algum ‘activismo’ que queira acabar com esse perigo. O CO2 e os peidos das vacas, dizem-nos são os grande perigos que enfrentamos. E a este impulso suicida que pode produzir uma guerra termo-nuclear que nos aniquilará a todos (e a outras espécies) eles chamam a ‘agenda verde’.

Os ‘maduros’ que engolem a ‘agenda verde’ não são maduros. Estão podres. Devem cair para que haja futuro neste nosso planeta. Eles e elas (e não o CO2) envenenaram a atmosfera (incluindo a mediática), os solos e as águas a tal ponto que já não há alternativa e, como eles dizem, a questão cada vez mais se torna ‘ou eles ou nós’. Não há, mais, do meu ponto de vista lugar para ‘eles’. Eu não quis que fosse assim, isto foi-me imposto.

António Gil • Facebook • 2023.10.04 - 01:20 • tem comentários

 

 

 

You are the carbon They want to Reduce

 

 

 

 

 

 

 

 

FIM